Essa sessão vai abrigar as produções dos alunos do curso de Comunicação Social/ Jornalismo da Universidade Federal de Rondônia.
O primeiro trabalho apresentado foi produzido para a disciplina de Redação e Expressão Oral II(2008), ministrada pelo Profº Ms. Sandro Colferai.
A acadêmica Gleice Roberta Machado fez um apanhado histórico do curso de Jornalismo da UNIR.
"Quem vê o hoje o curso de Comunicação Social/ Jornalismo com sete professores, com perspectivas de crescimento e desenvolvimento, com uma rotina suportavelmente organizada, não imagina o caminho que o curso e os seus alunos percorreram até chegarem a esse patamar.
Com uma história que começa ainda em 1997, quando o então Profº José Eduardo Martins Melo, com a colaboração de outros integrantes do departamento do curso de Letras, campus de Vilhena, formularam o projeto de um curso que se já pretendia grande “Havia a proposta de se criar em Vilhena um núcleo voltado para a área de linguagem, comunicação” diz o Profº Drº Osvaldo Duarte Copertino diretor do campus na época da implantação do curso.
Entre a criação do projeto e a instalação do curso passaram-se aproximadamente cinco anos. Essa demora deu-se pelo fato da direção esperar o momento e estrutura adequada, no caso, os equipamento para os laboratórios, para que o curso pudesse começar a funcionar.
Já no ano da criação do projeto havia a discussão sobre a aquisição dos equipamentos necessários para a montagem de um laboratório de comunicação. Essa discussão perdura até hoje, mas agora com mais chances do laboratório virar uma realidade, já que os equipamentos já estão comprados e a verba para a construção da estrutura física já esta sendo liberada.
Com uma história que começa ainda em 1997, quando o então Profº José Eduardo Martins Melo, com a colaboração de outros integrantes do departamento do curso de Letras, campus de Vilhena, formularam o projeto de um curso que se já pretendia grande “Havia a proposta de se criar em Vilhena um núcleo voltado para a área de linguagem, comunicação” diz o Profº Drº Osvaldo Duarte Copertino diretor do campus na época da implantação do curso.
Entre a criação do projeto e a instalação do curso passaram-se aproximadamente cinco anos. Essa demora deu-se pelo fato da direção esperar o momento e estrutura adequada, no caso, os equipamento para os laboratórios, para que o curso pudesse começar a funcionar.
Já no ano da criação do projeto havia a discussão sobre a aquisição dos equipamentos necessários para a montagem de um laboratório de comunicação. Essa discussão perdura até hoje, mas agora com mais chances do laboratório virar uma realidade, já que os equipamentos já estão comprados e a verba para a construção da estrutura física já esta sendo liberada.
Falar do presente sem se lembrar do passado é uma coisa impossível quando o assunto é o curso de Comunicação na Unir. Primeiramente queriam (instâncias superiores) levá-lo para Porto Velho onde supostamente seria mais viável mercadologicamente. A respeito desse assunto o profº Copertino fala que foi sim, importante à vinda do curso de Comunicação para a cidade, pois assim muda-se o eixo de atenção do estado para Vilhena e ainda diz que “o curso de Jornalismo em Porto Velho seria só mais um”, e não lhe dariam a importância que lhe é dado aqui.
Jornalismo na Unir sempre enfrentou problemas para continuar funcionando, falta de professores, de estrutura, mas não podemos esquecer que não foi só o curso de Comunicação que passou por esses percalços, “Todos os cursos da Universidade desde 1982 até 2007, começaram ‘capengas’, começaram com 1 ou 2 professores” diz o Profº José Carlos Cintra, diretor na época da criação do projeto..
O curso de Jornalismo fez história na Unir, campus Vilhena, quando em 2005 os acadêmicos do curso de comunicação, acorrentaram as portas da frente da universidade e queimaram pneus numa manifestação que reivindicava mais professores e também o laboratório de Jornalismo.
A respeito da manifestação Ribamar Araújo aluno formado da primeira turma de Comunicação Social / Jornalismo diz que “Na verdade (a manifestação) foi uma página importante, pois foi a primeira vez que um grupo de acadêmicos agiu daquela forma desafiando a direção e a própria instituição”.
Ribamar conta como se sucederam os acontecimentos: “Por várias vezes tentamos dialogar com o Copertino , mas ele sempre nos levava em banho-maria, até por que a culpa não era dele. O ex-diretor (Cintra) não era culpado completamente, mas tinha parcela, ele poderia ter feito mais por nós, resolvemos então partir para o combate”e continua “trancamos com correntes o portão de entrada e não deixamos entrar nem sair ninguém.
A respeito da atitude tomada pelo então diretor do campus Profº Osvaldo, Ribamar diz “Ele naquele momento cruzou os braços. Na verdade não podia fazer nada. Mas alguém da direção ligou para a PM e eles vieram com cassetetes e tudo para nos intimidar. Como a UNIR é uma instituição Federal, nós é que barramos a PM. Eles então só conversaram e nada fizeram”.
Os resultados da manifestação não foram muito animadores segundo Ribamar “Depois disso a direção nos recebeu e a partir daí resolveu tomar o nosso partido de uma vez, mas não resolveu o problema num todo, pois até hoje a situação é preocupante e deixou cicatrizes abertas”.
A criação de cursos sem estrutura dividi opiniões, já que as primeiras turmas de um curso sempre sofrem muito, servindo muitas vezes como cobaias.
Mesmo com todas essas dificuldades na criação de cursos na Universidade Federal de Rondônia outras 18 graduações estão á caminho de serem implantadas, apoiadas pelo REUNI , programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais, que se tratando de um projeto visionário, apóia a expansão das Universidades Federais que muitas vezes foram esquecidas. Como diz o Profº Cintra ”Entendemos que é melhor começar algo numa situação desfavorável e (ir melhorando) gradativamente” e continua“ hoje (o curso de jornalismo) com cinco anos de instalação comparado há outros cursos tem mais professores...proporcional ao seu tempo de existência” e reforça “não estou dizendo que essa quantidade (de professores) seja suficiente”.
Ainda sobre o REUNI a atual Vice-Diretora da Unir/campus Vilhena Cidinha Zuin complementa ”a abertura de novos cursos para a UNIR, creio que seja de grande valia para toda a sociedade de Rondônia” e continua “O REUNI veio para colaborar com essa perspectiva de reestruturação e expansão das Universidades Públicas Federais. Se você pode acompanhar todas as 53 IFES, Instituições de Ensino Superior aderiram ao REUNI, por isso, creio que é um projeto importantíssimo desencadeado pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do Ministro da Educação Fernando Haddad. O REUNI veio corrigir e/ou sanar dificuldades como a falta de professores, de laboratórios devidamente equipados e de condições melhores de infra-estrutura”.
Pra um curso que chegou a funcionar com somente um professor ministrando as aulas, hoje o curso de jornalismo, um “jovem” de apenas cinco anos, conta com sete professores e ótimas perspectivas, mas ainda há muito que melhorar.
Falando do futuro, as previsões para os próximos dois anos são esclarecidas pela professora Cidinha “Para o ano de 2009 não diria que haverá mudanças, mas sim continuidade nas ações desenvolvidas até agora. O departamento aguarda ansiosamente a contratação de mais um professor ou professora (código de vaga já liberado) para completar o quadro docente. Também teremos uma nova turma de Jornalismo no período matutino. É importante informar que esta decisão não partiu da Reitoria, não faz parte do projeto REUNI, não partiu da direção, mas foi uma decisão tomada pelo Conselho de Campus - CONSEC e aprovado pelos Conselheiros em reunião realizada no ano de 2007”.
E não se têm uma Universidade em ascensão sem professores qualificados sobre isso a Vice-Diretora nos esclarece “Outro assunto de extrema relevância para o curso é a constante preocupação com a qualificação do quadro docente. Hoje já temos a professora Maria da Graça que terminou o doutorado; a professora Cidinha Zuin que terminará em 2009; a professora Beth que também cursa o programa de pós-graduados em Doutorado; o professor Sandro que termina seus créditos no programa de mestrado este ano; e continuaremos incentivando a todos para que se qualifiquem, a UNIR e os alunos só têm a ganhar”.
O curso utiliza um projeto Político Pedagógico ultrapassado, que sanou as necessidades do curso somente na época em que foi criado, a Vice-Diretora fala sobre “a preocupação dos docentes do departamento em atualizar o Projeto Político-Pedagógico visando com isso um curso mais próximo à realidade local, estadual, nacional e internacional”.
Jornalismo na Unir sempre enfrentou problemas para continuar funcionando, falta de professores, de estrutura, mas não podemos esquecer que não foi só o curso de Comunicação que passou por esses percalços, “Todos os cursos da Universidade desde 1982 até 2007, começaram ‘capengas’, começaram com 1 ou 2 professores” diz o Profº José Carlos Cintra, diretor na época da criação do projeto..
O curso de Jornalismo fez história na Unir, campus Vilhena, quando em 2005 os acadêmicos do curso de comunicação, acorrentaram as portas da frente da universidade e queimaram pneus numa manifestação que reivindicava mais professores e também o laboratório de Jornalismo.
A respeito da manifestação Ribamar Araújo aluno formado da primeira turma de Comunicação Social / Jornalismo diz que “Na verdade (a manifestação) foi uma página importante, pois foi a primeira vez que um grupo de acadêmicos agiu daquela forma desafiando a direção e a própria instituição”.
Ribamar conta como se sucederam os acontecimentos: “Por várias vezes tentamos dialogar com o Copertino , mas ele sempre nos levava em banho-maria, até por que a culpa não era dele. O ex-diretor (Cintra) não era culpado completamente, mas tinha parcela, ele poderia ter feito mais por nós, resolvemos então partir para o combate”e continua “trancamos com correntes o portão de entrada e não deixamos entrar nem sair ninguém.
A respeito da atitude tomada pelo então diretor do campus Profº Osvaldo, Ribamar diz “Ele naquele momento cruzou os braços. Na verdade não podia fazer nada. Mas alguém da direção ligou para a PM e eles vieram com cassetetes e tudo para nos intimidar. Como a UNIR é uma instituição Federal, nós é que barramos a PM. Eles então só conversaram e nada fizeram”.
Os resultados da manifestação não foram muito animadores segundo Ribamar “Depois disso a direção nos recebeu e a partir daí resolveu tomar o nosso partido de uma vez, mas não resolveu o problema num todo, pois até hoje a situação é preocupante e deixou cicatrizes abertas”.
A criação de cursos sem estrutura dividi opiniões, já que as primeiras turmas de um curso sempre sofrem muito, servindo muitas vezes como cobaias.
Mesmo com todas essas dificuldades na criação de cursos na Universidade Federal de Rondônia outras 18 graduações estão á caminho de serem implantadas, apoiadas pelo REUNI , programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais, que se tratando de um projeto visionário, apóia a expansão das Universidades Federais que muitas vezes foram esquecidas. Como diz o Profº Cintra ”Entendemos que é melhor começar algo numa situação desfavorável e (ir melhorando) gradativamente” e continua“ hoje (o curso de jornalismo) com cinco anos de instalação comparado há outros cursos tem mais professores...proporcional ao seu tempo de existência” e reforça “não estou dizendo que essa quantidade (de professores) seja suficiente”.
Ainda sobre o REUNI a atual Vice-Diretora da Unir/campus Vilhena Cidinha Zuin complementa ”a abertura de novos cursos para a UNIR, creio que seja de grande valia para toda a sociedade de Rondônia” e continua “O REUNI veio para colaborar com essa perspectiva de reestruturação e expansão das Universidades Públicas Federais. Se você pode acompanhar todas as 53 IFES, Instituições de Ensino Superior aderiram ao REUNI, por isso, creio que é um projeto importantíssimo desencadeado pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do Ministro da Educação Fernando Haddad. O REUNI veio corrigir e/ou sanar dificuldades como a falta de professores, de laboratórios devidamente equipados e de condições melhores de infra-estrutura”.
Pra um curso que chegou a funcionar com somente um professor ministrando as aulas, hoje o curso de jornalismo, um “jovem” de apenas cinco anos, conta com sete professores e ótimas perspectivas, mas ainda há muito que melhorar.
Falando do futuro, as previsões para os próximos dois anos são esclarecidas pela professora Cidinha “Para o ano de 2009 não diria que haverá mudanças, mas sim continuidade nas ações desenvolvidas até agora. O departamento aguarda ansiosamente a contratação de mais um professor ou professora (código de vaga já liberado) para completar o quadro docente. Também teremos uma nova turma de Jornalismo no período matutino. É importante informar que esta decisão não partiu da Reitoria, não faz parte do projeto REUNI, não partiu da direção, mas foi uma decisão tomada pelo Conselho de Campus - CONSEC e aprovado pelos Conselheiros em reunião realizada no ano de 2007”.
E não se têm uma Universidade em ascensão sem professores qualificados sobre isso a Vice-Diretora nos esclarece “Outro assunto de extrema relevância para o curso é a constante preocupação com a qualificação do quadro docente. Hoje já temos a professora Maria da Graça que terminou o doutorado; a professora Cidinha Zuin que terminará em 2009; a professora Beth que também cursa o programa de pós-graduados em Doutorado; o professor Sandro que termina seus créditos no programa de mestrado este ano; e continuaremos incentivando a todos para que se qualifiquem, a UNIR e os alunos só têm a ganhar”.
O curso utiliza um projeto Político Pedagógico ultrapassado, que sanou as necessidades do curso somente na época em que foi criado, a Vice-Diretora fala sobre “a preocupação dos docentes do departamento em atualizar o Projeto Político-Pedagógico visando com isso um curso mais próximo à realidade local, estadual, nacional e internacional”.
Obs: Esse é um trabalho acadêmico produzido em 2008 e não remete totalmente a realidade atual.
Se for utilizar favor citar a fonte e a autoria.
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